Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 55
Filter
1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230019, Apr.-June 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550495

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Contrast-associated acute kidney injury (CA-AKI) is a deterioration of kidney function that occurs after the administration of a iodinated contrast medium (ICM). Most studies that defined this phenomenon used older ICMs that were more prone of causing CA-AKI. In the past decade, several articles questioned the true incidence of CA-AKI. However, there is still a paucity of a data about the safety of newer ICM. Objective: To assess the incidence of CA-AKI in hospitalized patients that were exposed to computed tomography (CT) with and without ICM. Methods: Prospective cohort study with 1003 patients who underwent CT in a tertiary hospital from December 2020 through March 2021. All inpatients aged > 18 years who had a CT scan during this period were screened for the study. CA-AKI was defined as a relative increase of serum creatinine of ≥ 50% from baseline or an absolute increase of ≥ 0.3 mg/dL within 18 to 48 hours after the CT. Chi-squared test, Kruskal-Wallis test, and linear regression model with restricted cubic splines were used for statistical analyses. Results: The incidence of CA-AKI was 10.1% in the ICM-exposed group and 12.4% in the control group when using the absolute increase criterion. The creatinine variation from baseline was not significantly different between groups. After adjusting for baseline factors, contrast use did not correlate with worse renal function. Conclusion: The rate of CA-AKI is very low, if present at all, with newer ICMs, and excessive caution regarding contrast use is probably unwarranted.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda associada ao contraste (LRA-AC) é uma deterioração da função renal que ocorre após a administração de meio de contraste iodado (MCI). A maioria dos estudos que definiram esse fenômeno utilizaram MCI mais antigos, mais propensos a causar LRA-AC. Na última década, diversos artigos questionaram a verdadeira incidência de LRA-AC. Entretanto, ainda há escassez de dados sobre a segurança dos MCI mais novos. Objetivo: Avaliar a incidência de LRA-AC em pacientes hospitalizados expostos à tomografia computadorizada (TC) com e sem MCI. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 1.003 pacientes submetidos a TC em hospital terciário, de dezembro/2020 a março/2021. Todos os pacientes internados com idade ≥ 18 anos que realizaram TC nesse período foram selecionados. A LRA-AC foi definida como aumento relativo de creatinina sérica de ≥ 50% em relação ao valor basal ou aumento absoluto de ≥ 0,3 mg/dL dentro de 18 a 48 horas após a TC. Utilizamos o teste qui-quadrado, teste de Kruskal-Wallis e modelo de regressão linear com splines cúbicos restritos para análises estatísticas. Resultados: A incidência de LRA-AC foi 10,1% no grupo exposto ao MCI e 12,4% no grupo controle ao usar o critério de aumento absoluto. A variação da creatinina em relação ao valor basal não foi significativamente diferente entre os grupos. Após ajuste para fatores basais, o uso de contraste não se correlacionou com pior função renal. Conclusão: A taxa de LRA-AC é muito baixa, caso exista, com MCIs mais novos, e a cautela excessiva quanto ao uso de contraste provavelmente não se justifica.

2.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

ABSTRACT

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

3.
J. bras. nefrol ; 46(1): 70-78, Mar. 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534765

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Acute Kidney Injury (AKI) in the Intensive Care Unit (ICU) have concepts of diagnosis and management have water balance as their main point of evaluation. In our ICU, from 2004 to 2012, the nephrologist's participation was on demand only; and as of 2013 their participation became continuous in meetings to case discussion. The aim of this study was to establish how an intense nephrologist/intensivist interaction influenced the frequency of dialysis indication, fluid balance and pRIFLE classification during these two observation periods. Methods: Retrospective study, longitudinal evaluation of all children with AKI undergoing dialysis (2004 to 2016). Parameters studied: frequency of indication, duration and volume of infusion in the 24 hours preceding dialysis; diuresis and water balance every 8 hours. Non-parametric statistics, p ≤ 0.05. Results: 53 patients (47 before and 6 after 2013). There were no significant differences in the number of hospitalizations or cardiac surgeries between the periods. After 2013, there was a significant decrease in the number of indications for dialysis/year (5.85 vs. 1.5; p = 0.000); infusion volume (p = 0.02), increase in the duration of dialysis (p = 0.002) and improvement in the discrimination of the pRIFLE diuresis component in the AKI development. Conclusion: Integration between the ICU and pediatric nephrology teams in the routine discussion of cases, critically approaching water balance, was decisive to improve the management of AKI in the ICU.


RESUMO Introdução: Os conceitos sobre diagnóstico e conduta da Lesão Renal Aguda (LRA) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem como ponto primordial a avaliação do balanço hídrico. Em nossa UTI, de 2004 a 2012, a participação do nefrologista era sob demanda. A partir de 2013, a participação passou a ser contínua em reunião de discussão de casos. O objetivo deste estudo foi determinar como a maior interação nefrologista/intensivista influenciou a frequência de indicação de diálise, no balanço hídrico e na classificação pRIFLE durante esses dois períodos de observação. Método: Estudo retrospectivo, avaliação longitudinal de todas as crianças com LRA em diálise (2004 a 2016). Parâmetros estudados: frequência de indicação, tempo de duração e volume de infusão nas 24 horas precedendo a diálise; diurese e balanço hídrico a cada 8 horas. Estatística não paramétrica, p ≤ 0,05. Resultado: 53 pacientes (47 antes e 6 após 2013). Sem diferença significativa no número de internações e nem de cirurgias cardíacas entre os períodos. Após 2013, houve diminuição significativa no número de indicação de diálise/ano (5,85 vs. 1,5; p = 0,000); no volume de infusão (p = 0,02), aumento do tempo de duração da diálise (p = 0,002) e melhora da discriminação do componente diurese do pRIFLE na indicação de LRA. Conclusão: Integração entre equipes de UTI e nefrologia pediátrica na discussão rotineira de casos, abordando criticamente o balanço hídrico, foi determinante para a melhora na conduta da LRA na UTI.

4.
J. bras. nefrol ; 46(1): 9-17, Mar. 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534774

ABSTRACT

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of severe COVID-19 and is associated with high case fatality rate (CFR). However, there is scarcity of data referring to the CFR of AKI patients that underwent kidney replacement therapy (KRT) in Brazil. The main objective of this study was to describe the CFR of critically ill COVID-19 patients treated with acute kidney replacement therapy (AKRT). Methods: Retrospective descriptive cohort study. We included all patients treated with AKRT at an intensive care unit in a single tertiary hospital over a 15-month period. We excluded patients under the age of 18 years, patients with chronic kidney disease on maintenance dialysis, and cases in which AKI preceded COVID-19 infection. Results: A total of 100 out of 1479 (6.7%) hospitalized COVID-19 patients were enrolled in this study. The median age was 74.5 years (IQR 64 - 82) and 59% were male. Hypertension (76%) and diabetes mellitus (56%) were common. At the first KRT prescription, 85% of the patients were on invasive mechanical ventilation and 71% were using vasoactive drugs. Continuous veno-venous hemodiafiltration (CVVHDF) was the preferred KRT modality (82%). CFR was 93% and 81 out of 93 deaths (87%) occurred within the first 10 days of KRT onset. Conclusion: AKRT in hospitalized COVID-19 patients resulted in a CFR of 93%. Patients treated with AKRT were typically older, critically ill, and most died within 10 days of diagnosis. Better strategies to address this issue are urgently needed.


Resumo Introdução: Injúria renal aguda (IRA) é uma complicação frequente da COVID-19 grave e está associada a alta taxa de letalidade (TL). Entretanto, há escassez de dados referentes à TL de pacientes com IRA submetidos a suporte renal artificial (SRA) no Brasil. O objetivo principal deste estudo foi descrever a TL de pacientes graves com IRA por COVID-19 tratados com SRA. Métodos: Estudo de coorte descritivo retrospectivo. Incluímos todos os pacientes tratados com SRA em unidade de terapia intensiva de um único hospital terciário por 15 meses. Excluímos pacientes menores de 18 anos, pacientes com doença renal crônica em diálise de manutenção e casos nos quais a IRA precedeu a infeção por COVID-19. Resultados: Incluímos neste estudo um total de 100 dos 1479 (6,7%) pacientes hospitalizados com COVID-19. A mediana de idade foi 74,5 anos (IIQ 64 - 82) e 59% eram homens. Hipertensão (76%) e diabetes mellitus (56%) foram comuns. Na primeira prescrição de SRA, 85% dos pacientes estavam em ventilação mecânica invasiva e 71% em uso de drogas vasoativas. A hemodiafiltração contínua foi a modalidade de SRA preferida (82%). A TL foi de 93% e 81 dos 93 óbitos (87%) ocorreram nos primeiros 10 dias do início da SRA. Conclusão: O SRA em pacientes hospi­talizados com IRA por COVID-19 resultou em TL de 93%. Os pacientes tratados com SRA eram geralmente idosos, gravemente enfermos e a maioria foi a óbito em até 10 dias após o diagnóstico. Estratégias melhores para abordar esse problema são urgentemente necessárias.

5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02532, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1533331

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar a frequência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19, as características associadas, a mortalidade e a letalidade. Métodos Revisão realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science e, na literatura cinzenta (Google Acadêmico) em 12 de janeiro de 2022. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de novembro 2019 até janeiro de 2022, em pacientes maiores de 18 anos com COVID-19 hospitalizados e LRA conforme critério Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Os estudos selecionados foram lidos na íntegra para extração, interpretação, síntese e categorização conforme nível de evidência. Resultados 699 artigos encontrados e 45 incluídos. A idade avançada, sexo masculino, hipertensão, doença renal crônica, ventilação mecânica, aumento da proteína C reativa, uso de drogas vasoativas e de determinadas classes de anti-hipertensivos foram associados a LRA. A LRA está relacionada à maior frequência de mortalidade. Em 30% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 houve LRA. A taxa de mortalidade por LRA foi de 5% e a letalidade de 18%. Conclusão Estes resultados ressaltam a relevância da LRA como uma complicação significativa da COVID-19 e sugerem que um controle mais cuidadoso e precoce dos fatores associados poderia potencialmente reduzir a mortalidade e a letalidade. É crucial intensificar a pesquisa nesse campo para esclarecer melhor os mecanismos envolvidos na lesão renal em pacientes com COVID-19, bem como identificar estratégias terapêuticas mais efetivas para sua prevenção e tratamento nesse contexto.


Resumen Objetivo Identificar la frecuencia de lesión renal aguda (LRA) en pacientes hospitalizados con COVID-19, las características relacionadas, la mortalidad y la letalidad. Métodos Revisión realizada en las bases de datos CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science y en la literatura gris (Google Académico) el 12 de enero de 2022. Se incluyeron artículos en inglés, español y portugués, publicados a partir de noviembre de 2019 hasta enero de 2022, con pacientes mayores de 18 años con COVID-19 hospitalizados y LRA de acuerdo con el criterio Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Los estudios seleccionados fueron leídos en su totalidad para extracción, interpretación, síntesis y categorización según el nivel de evidencia. Resultados Se encontraron 699 artículos y se incluyeron 45. Los factores relacionados con la LRA fueron: edad avanzada, sexo masculino, hipertensión, enfermedad renal crónica, ventilación mecánica, aumento de la proteína C reactiva, uso de drogas vasoactivas y de determinadas clases de antihipertensivos. La LRA está relacionada con mayor frecuencia de mortalidad. En el 30 % de los pacientes hospitalizados con COVID-19 hubo LRA. La tasa de mortalidad por LRA fue de 5 % y la letalidad de 18 %. Conclusión Estos resultados resaltan la relevancia de la LRA como una complicación significativa de COVID-19 y sugieren que un control más cuidadoso y temprano de los factores asociados podría reducir potencialmente la mortalidad y la letalidad. Es crucial intensificar la investigación en este campo para explicar mejor los mecanismos relacionados con la lesión renal en pacientes con COVID-19, así como identificar estrategias terapéuticas más efectivas para su prevención y tratamiento en este contexto.


Abstract Objective To identify the frequency of acute kidney injury (AKI) in patients hospitalized with COVID-19, associated characteristics, mortality and lethality. Methods Integrative review carried out in the databases CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science and in the grey literature (Google Scholar) on January 12, 2022. Articles were included in English, Spanish and Portuguese, published from November 2019 to January 2022, in hospitalized patients over 18 years old with COVID-19 and AKI according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The selected studies were read in full for extraction, interpretation, synthesis and categorization according to the level of evidence. Results A total of 699 articles were found and 45 included. Older age, male gender, hypertension, chronic kidney disease, mechanical ventilation, increased C-reactive protein, use of vasoactive drugs and certain classes of antihypertensives were associated with AKI. AKI is related to a higher frequency of mortality. AKI occurred in 30% of patients hospitalized with COVID-19. The mortality rate from AKI was 5% and the case fatality rate was 18%. Conclusion These results highlight the relevance of AKI as a significant complication of COVID-19 and suggest that more careful and early control of associated factors could potentially reduce mortality and lethality. It is crucial to intensify research in this field to better clarify the mechanisms involved in kidney injury in COVID-19 patients, as well as to identify more effective therapeutic strategies for its prevention and treatment in this context.


Subject(s)
Humans , Renal Insufficiency, Chronic , Acute Kidney Injury/epidemiology , COVID-19 , Inpatients , Risk Factors , Patient Acuity
6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519810

ABSTRACT

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

7.
J. bras. nefrol ; 45(4): 488-494, Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528901

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Acute Kidney Injury (AKI), a frequent manifestation in COVID-19, can compromise kidney function in the long term. We evaluated renal function after hospital discharge of patients who developed AKI associated with COVID-19. Methods: This is an ambidirectional cohort. eGFR and microalbuminuria were reassessed after hospital discharge (T1) in patients who developed AKI due to COVID-19, comparing the values with hospitalization data (T0). P < 0.05 was considered statistically significant. Results: After an average of 16.3 ± 3.5 months, 20 patients were reassessed. There was a median reduction of 11.5 (IQR: -21; -2.1) mL/min/1.73m2 per year in eGFR. Forty-five percent of patients had CKD at T1, were older, and had been hospitalized longer; this correlated negatively with eGFR at T1. Microalbuminuria was positively correlated with CRP at T0 and with a drop in eGFR, as well as eGFR at admission with eGFR at T1. Conclusion: There was a significant reduction in eGFR after AKI due to COVID-19, being associated with age, length of hospital stay, CRP, and need for hemodialysis.


RESUMO Introdução: A Injúria Renal Aguda (IRA), uma manifestação frequente na COVID-19, pode comprometer a função renal em longo prazo. Avaliamos a função renal após a alta hospitalar de pacientes que desenvolveram IRA associada à COVID-19. Métodos: Esta é uma coorte ambidirecional. A TFGe e a microalbuminúria foram reavaliadas após a alta hospitalar (T1) em pacientes que desenvolveram IRA devido à COVID-19, comparando os valores com dados de hospitalização (T0). P < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Após uma média de 16,3 ± 3,5 meses, 20 pacientes foram reavaliados. Houve uma redução média de 11,5 (IIQ: -21; -2,1) mL/min/1,73m2 por ano na TFGe. Quarenta e cinco por cento dos pacientes apresentaram DRC no T1, eram mais velhos e haviam sido hospitalizados por mais tempo; isso se correlacionou negativamente com a TFGe no T1. A microalbuminúria foi positivamente correlacionada com a PCR no T0 e com uma queda na TFGe, assim como a TFGe na admissão com a TFGe no T1. Conclusão: Houve uma redução significativa na TFGe após IRA devido à COVID-19, sendo associada à idade, tempo de internação, PCR e necessidade de hemodiálise.

8.
Crit. Care Sci ; 35(3): 302-310, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528470

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the accuracy of the persistent AKI risk index (PARI) in predicting acute kidney injury within 72 hours after admission to the intensive care unit, persistent acute kidney injury, renal replacement therapy, and death within 7 days in patients hospitalized due to acute respiratory failure. Methods: This study was done in a cohort of diagnoses of consecutive adult patients admitted to the intensive care unit of eight hospitals in Curitiba, Brazil, between March and September 2020 due to acute respiratory failure secondary to suspected COVID-19. The COVID-19 diagnosis was confirmed or refuted by RT-PCR for the detection of SARS-CoV-2. The ability of PARI to predict acute kidney injury at 72 hours, persistent acute kidney injury, renal replacement therapy, and death within 7 days was analyzed by ROC curves in comparison to delta creatinine, SOFA, and APACHE II. Results: Of the 1,001 patients in the cohort, 538 were included in the analysis. The mean age was 62 ± 17 years, 54.8% were men, and the median APACHE II score was 12. At admission, the median SOFA score was 3, and 83.3% had no renal dysfunction. After admission to the intensive care unit, 17.1% had acute kidney injury within 72 hours, and through 7 days, 19.5% had persistent acute kidney injury, 5% underwent renal replacement therapy, and 17.1% died. The PARI had an area under the ROC curve of 0.75 (0.696 - 0.807) for the prediction of acute kidney injury at 72 hours, 0.71 (0.613 - 0.807) for renal replacement therapy, and 0.64 (0.565 - 0.710) for death. Conclusion: The PARI has acceptable accuracy in predicting acute kidney injury within 72 hours and renal replacement therapy within 7 days of admission to the intensive care unit, but it is not significantly better than the other scores.


RESUMO Objetivo: Avaliar a acurácia do persistent AKI risk index (PARI) na predição de injúria renal aguda em 72 horas após a admissão em unidade de terapia intensiva, injúria renal aguda persistente, terapia de substituição renal e óbito, em até 7 dias em pacientes internados por insuficiência respiratória aguda. Métodos: Estudo de método-diagnóstico com base em coorte de inclusão consecutiva de pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva de oito hospitais de Curitiba (PR) entre março e setembro de 2020, por insuficiência respiratória aguda secundária à suspeita de COVID-19, com confirmação ou refutação diagnóstica dada pelo resultado de RT-PCR para detecção do SARS-CoV-2. O potencial preditor do PARI foi analisado por curva ROC em relação a delta creatinina, SOFA e APACHE II, para os desfechos injúria renal aguda em 72 horas; injúria renal aguda persistente; terapia de substituição renal e mortalidade em até 7 dias. Resultados: Dos 1.001 pacientes da coorte, 538 foram incluídos na análise. A média de idade foi de 62 ± 17 anos, 54,8% eram homens e o APACHE II mediano foi de 12. Na admissão, o SOFA mediano era 3, e 83,3% não apresentavam disfunção renal. Após admissão na unidade de terapia intensiva, 17,1% apresentaram injúria renal aguda em 72 horas e, até o sétimo dia, 19,5% apresentaram injúria renal aguda persistente, 5% realizaram terapia de substituição renal, e 17,1% foram a óbito. O PARI apresentou área sob a curva ROC de 0,75 (0,696 - 0,807) para predição de injúria renal aguda em 72 horas, 0,71 (0,613 - 0,807) para terapia de substituição renal e 0,64 (0,565 - 0,710) para mortalidade. Conclusão: O PARI tem acurácia aceitável na predição de injúria renal aguda em 72 horas e terapia de substituição renal em até 7 dias da admissão na unidade de terapia intensiva, porém sem diferença significativa dos demais escores.

9.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 22: e20236631, 01 jan 2023. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1427086

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar os diagnósticos, as intervenções e atividades de enfermagem em pacientes submetidos à hemodiálise secundária à COVID-19. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e de natureza quantitativa. A população do estudo foi representada pelos prontuários de pacientes submetidos à hemodiálise secundária à COVID-19, totalizando cerca de 64 registros. Consultaram-se os dados do instrumento de coleta de dados, bem como dados sociodemográficos, clínicos e indicadores dos diagnósticos de enfermagem. Para análise, utilizou-se da estatística descritiva e inferencial. RESULTADOS: Os principais diagnósticos de enfermagem encontrados foram: risco de infecção, risco de volume de líquidos desequilibrado, déficit no autocuidado para banho/higiene íntima e troca de gases prejudicada. As intervenções e atividades assinaladas foram correspondentes aos diagnósticos traçados. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar os principais diagnósticos, as intervenções e atividades de enfermagem em pacientes acometidos pela COVID-19 que desenvolveram lesão renal aguda.


Objective: To analyze nursing diagnoses, interventions, and activities in patients undergoing hemodialysis secondary to COVID-19. METHOD: This is a descriptive, retrospective, and quantitative study. The study population was represented by the medical records of patients undergoing hemodialysis secondary to COVID-19, totaling about 64 records. Data from the data collection instrument, sociodemographic and clinical data, and indicators of nursing diagnoses were consulted. Descriptive and inferential statistics were used for analysis. RESULTS: The main nursing diagnoses found were risk for infection, risk for imbalanced fluid volume, bathing/toileting self-care deficit, and impaired gas exchange. The registered interventions and activities corresponded to the outlined diagnoses. CONCLUSION: The study identified the main diagnoses, interventions, and nursing activities in patients affected by COVID-19 who developed acute kidney injury.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Renal Dialysis , Acute Kidney Injury , COVID-19 , Nursing Process , Retrospective Studies
10.
Rev. méd. Urug ; 39(2): e204, 2023.
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1442065

ABSTRACT

Introducción: la injuria renal aguda fue una complicación observada en forma frecuente en los pacientes críticos durante la pandemia por COVID-19. Objetivos: 1) determinar la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 severa y crítica; 2) determinar la implicancia pronóstica en términos de morbimortalidad del compromiso renal. Materiales y métodos: estudio prospectivo, observacional y analítico de una cohorte de pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español. Se realizó un análisis descriptivo y analítico (univariado y mutivariado) y se empleo un nivel estadístico de significación menor a 0,05. Resultados: n=233 pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español entre 9/20 y 5/21. Injuria renal aguda asociada a COVID-19: 47,9% (107/233), injuria renal aguda severa (estadios KDIGO 2 y 3): 79,4% (85/107), injuria renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), enfermedad renal aguda: 41,1% (44/107), requerimiento de técnica de reemplazo renal: 29,9% (32/107). La mortalidad al alta de medicina intensiva en pacientes con injuria renal aguda: 72,9% (78/107) versus sin injuria renal aguda: 48,4% (61/126) (p=0,000). El análisis multivariado mostró como factor predictivo protectivo de riesgo de muerte al alta de medicina intensiva a la función renal normal al egreso (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusiones: la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 en medicina intensiva fue elevada, con un predominio de estadios 2-3 y se asoció con una mortalidad significativamente mayor. La normalización de la función renal se comportó como un factor predictivo protectivo de riesgo de muerte. El grado de soporte multiorgánico se asoció con un aumento progresivo de la mortalidad.


Introduction: acute renal injury was a frequently observed complication in critical patients during the COVID-19 pandemic. Objectives: 1) to determine the incidence of acute renal injury associated to severe and critical COVID-19; 2) to determine prognostic implications in terms of mobimortality of renal involvement. Method: prospective, observational and analytical study of a cohort of patients with severe and critical COVID-19 who were hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español. A descriptive and analytical study (single and multivariate) was performed using statistical significance level lower than 0.05. Results: there were 233 patients with severe and critical COVID-19 hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español between September 9 and May 21. Acute renal injury associated to COVID-19: 47.9% (107/233), severe acute renal injury (stages KDIGO 2 and 3): 79.4% (85/107), nosocomial acute renal injury: 47.7% (52/107), acute renal injury: 41.1% (44/107), renal replacement techniques requirement: 29.9% (32/107). Mortality upon discharge from Intensive Medicine in patients with acute renal injury was 72.9% (78/107), versus absence of acute renal injury: 48.4% (62/ 126)(p=.000). The multivariate analysis showed normal renal function upon discharge from hospital was the protective predictive factor for death upon discharge from Intensive Medicine (OR .055, IC 95%: 213-. 014/000). Conclusions: incidence of acute renal injury associated to COVID-19 was high in Intensive Medicine, with predominance of stages 2-3, and it was related to a significantly higher mortality. Normalization of renal function was a protective predictive factor for the risk of death. The degree of multi-organ support was associated to a progressive increase of mortality.


Introdução: a lesão renal aguda foi uma complicação frequentemente observada em pacientes críticos durante a pandemia de COVID-19. Objetivos: 1) determinar a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 grave e crítica; 2-determinar a implicação prognóstica em termos de morbilidade e mortalidade do envolvimento renal. Materiais e métodos: estudo prospectivo, observacional e analítico de uma coorte de pacientes com COVID-19 grave e crítico internados na Unidade de Medicina Intensiva do Hospital Espanhol. Realizou-se análise descritiva e analítica (uni e multivariada) e um nível de significância estatística inferior a 0,05. Resultados: 233 pacientes com COVID-19 grave e crítico foram internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Espanhol entre 20 de setembro de 2020 e 21 de maio de 2021. Observou-se lesão renal aguda associada a COVID-19: 47,9 % (107/233), lesão renal aguda grave (KDIGO estágios 2 e 3): 79,4% (85/107), lesão renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), doença renal aguda: 41,1% (44/107), necessidade de técnica de substituição renal: 29,9% (32/107). A mortalidade na alta da terapia intensiva foi de 72,9% (78/107) em pacientes com lesão renal aguda versus 48,4% (61/126) sem lesão renal aguda com ( p= ,000). A análise multivariada mostrou função renal normal na alta como preditor protetor de risco de morte na alta da Unidade de Terapia Intensiva (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusões: a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 em terapia intensiva foi alta, com predominância dos estágios 2-3, e foi associada a mortalidade significativamente maior. A normalização da função renal comportou-se como um preditor protetor de risco de morte. O grau de suporte multiorgânico foi associado a um aumento progressivo da mortalidade.


Subject(s)
Acute Kidney Injury , COVID-19
12.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230144, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529445

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To verify the impact of renal recovery on mortality in non-critically ill patients with acute kidney injury. Method: A prospective cohort study was carried out in a public hospital in the Federal District with patients with acute kidney injury admitted to a non-critical care unit. Renal recovery was assessed based on the ratio of serum creatinine to baseline creatinine and the patient was followed up for 6 months. Mortality was assessed during hospitalization and after discharge. Results: Of the 90 patients with hospital-acquired kidney injury, renal recovery was identified in 34.1% to 75% of cases, depending on the time of assessment, considering a follow-up period of up to 6 months. Recovery of renal function during follow-up had an impact on in-hospital mortality [95% CI 0.15 (0.003 - 0.73; p = 0019). Conclusion: Recovery of renal function has been shown to be a protective factor for mortality in patients admitted to the non-critical care unit. Early identification of kidney damage and monitoring of physiological and laboratory variables proved to be fundamental in identifying the severity of the disease and reducing mortality.


RESUMEN Objetivo: Verificar el impacto de la recuperación renal en la mortalidad en pacientes no críticos con lesión renal aguda. Método: Cohorte prospectiva, realizada en un hospital público del Distrito Federal con pacientes con daño renal agudo ingresados en una unidad de cuidados no críticos. La recuperación renal se evaluó según la relación entre la creatinina sérica y la creatinina inicial y se siguió al paciente durante 6 meses. La mortalidad se evaluó durante la hospitalización y después del alta hospitalaria. Resultados: De los 90 pacientes con daño renal intrahospitalario, se identificó recuperación renal entre el 34,1% y el 75% de los casos, dependiendo del momento de la evaluación, considerando un período de seguimiento de hasta 6 meses. La recuperación de la función renal durante el seguimiento tuvo impacto en la mortalidad hospitalaria [IC 95% 0,15 (0,003 - 0,73; p = 0019). Conclusión: La recuperación de la función renal demostró ser un factor protector de la mortalidad en pacientes ingresados en la unidad de cuidados no críticos. La identificación temprana de la lesión renal y el seguimiento de variables fisiológicas y de laboratorio resultaron esenciales para identificar la gravedad de la enfermedad y reducir la mortalidad.


RESUMO Objetivo: Verificar o impacto da recuperação renal na mortalidade de pacientes não críticos com injúria renal aguda. Método: Coorte prospectiva, realizado em um hospital público do Distrito Federal com pacientes diagnosticados com injúria renal aguda internados em uma unidade de cuidados não críticos. A recuperação renal foi avaliada a partir da razão da creatinina sérica em relação à creatinina basal e o paciente foi acompanhado por 6 meses. A mortalidade foi avaliada durante internação e após alta hospitalar. Resultados: Dos 90 pacientes com injúria renal adquirida no hospital, identificou-se a recuperação renal em 34,1% a 75% dos casos, a depender do momento de avaliação, considerando o período de acompanhamento de até 6 meses. A recuperação da função renal durante o acompanhamento impactou na mortalidade intra-hospitalar [IC 95% 0,15 (0,003-0,73; p = 0019). Conclusão: A recuperação da função renal demonstrou-se como um fator protetor para mortalidade em pacientes internados na unidade de cuidados não críticos. A identificação precoce da injúria renal e o monitoramento de variáveis fisiológicas e laboratoriais mostraram-se fundamentais para identificação da gravidade da doença e redução da mortalidade.


Subject(s)
Humans , Mortality , Acute Kidney Injury , Recovery of Function
13.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20220299, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1431321

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify factors associated with acute kidney injury in patients undergoing extracorporeal membrane oxygenation. Method: Retrospective cohort study conducted in an adult Intensive Care Unit with patients undergoing extracorporeal membrane oxygenation from 2012 to 2021. The research used the Kidney Disease Improving Global Outcomes as criteria for definition and classification of acute kidney injury. A multiple logistic regression model was developed to analyze the associated factors. Results: The sample was composed of 122 individuals, of these, 98 developed acute kidney injury (80.3%). In multiple regression, the associated factors found were vasopressin use, Nursing Activities Score, and glomerular filtration rate. Conclusion: The use of vasopressin, the Nursing Activities Score, and the glomerular filtration rate were considered as factors related to the development of acute kidney injury in patients undergoing extracorporeal membrane oxygenation.


RESUMEN Objetivo: Identificar los factores asociados a la lesión renal aguda en pacientes sometidos a oxigenación por membrana extracorpórea. Material y método: Estudio de cohortes retrospectivo realizado en una unidad de cuidados intensivos de adultos con pacientes sometidos a oxigenación por membrana extracorpórea entre 2012 y 2021. El criterio de definición y clasificación de lesión renal aguda fue el Kidney Disease Improving Global Outcomes. Se desarrolló un modelo de regresión logística múltiple para el análisis de los factores asociados. Resultados: La muestra estuvo compuesta por 122 individuos, de estos, 98 desarrollaron lesión renal aguda (80,3%). En la regresión múltiple, los factores asociados encontrados fueron el uso de vasopresina, el Nursing Activities Score y la tasa de filtración glomerular. Conclusión: El uso de vasopresina, el Nursing Activities Score y la tasa de filtración glomerular se consideraron factores relacionados con el desarrollo de lesión renal aguda en pacientes sometidos a oxigenación por membrana extracorpórea.


RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados à lesão renal aguda em pacientes submetidos a oxigenação por membrana extracorpórea. Método: Estudo de coorte retrospectivo, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva adulta, com pacientes submetidos à oxigenação por membrana extracorpórea, no período de 2012 a 2021. O critério para definição e classificação da lesão renal aguda foi o da Kidney Disease Improving Global Outcomes. Para a análise dos fatores associados foi elaborado um modelo de regressão logística múltipla. Resultados: A amostra foi composta por 122 indivíduos, destes, 98 desenvolveram lesão renal aguda (80,3%). Na regressão múltipla, os fatores associados encontrados foram a utilização de vasopressina, o Nursing Activities Score e a taxa de filtração glomerular. Conclusão: O uso da vasopressina, o Nursing Activities Score e a taxa de filtração glomerular foram considerados como fatores relacionados ao desenvolvimento de lesão renal aguda em paciente submetido à oxigenação por membrana extracorpórea.


Subject(s)
Extracorporeal Membrane Oxygenation , Acute Kidney Injury , Nursing , Intensive Care Units
14.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e14502022, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1510501

ABSTRACT

Cerca de um terço dos pacientes com COVID-19 em unidades de terapia intensiva (UTI) apresentam injúria renal aguda (IRA) dialítica. Poucos estudos têm avaliado a sobrevida de pacientes com IRA em UTI exclusivamente pública. O objetivo do estudo foi avaliar a sobrevida intra-hospitalar em 90 dias de pacientes com e sem IRA dialítica internados com COVID-19 grave. Trata-se de uma coorte histórica de um hospital geral em Joinville, Santa Catarina/Brasil. Foram incluídos todos os pacientes admitidos na UTI entre março e dezembro de 2020 com diagnóstico confirmado de COVID-19. Definiu-se IRA como a presença de alteração de função renal aguda com necessidade de hemodiálise. Utilizou-se modelo multivariado por regressão de Cox para avaliar a sobrevida de pacientes com e sem IRA dialítica. Os resultados do estudo demonstraram que dos 187 pacientes incluídos (55,5% homens) com média de idade de 62,8±13,6 anos, 37,4% apresentaram IRA dialítica. Pacientes com IRA dialítica usaram mais drogas vasoativas, tinham maior gravidade na admissão e maior mortalidade (84,3% vs. 63,2%; p=0,002) em relação àqueles sem IRA. O risco de morte nos pacientes com IRA foi maior (RR bruto= 1,60; IC 95% 1,13-2,26; p= 0,007). Após ajustes para idade, sexo, comorbidades e gravidade clínica, a presença de IRA dialítica se manteve associada a uma frequência maior de mortalidade em 90 dias (RR= 1,49; IC 95% 1,03-2.15; p=0,032). A sobrevida de pacientes com COVID-19 grave e IRA dialítica na amostra estudada foi menor em relação a UTIs privadas no Brasil, o que sugere desigualdades no sistema público.


About one third of patients with COVID-19 in intensive care units (ICU) have acute kidney injury (AKI) requiring dialysis. Few studies have evaluated the survival ratel of patients with AKI in exclusively public ICUs. The aim of this study was to evaluate the 90-day in-hospital survival of patients with and without AKI requiring dialysis hospitalized with severe COVID-19. This is a historical cohort of a general hospital in Joinville, Santa Catarina/Brazil. All patients admitted to the ICU between March and December of 2020 with a confirmed diagnosis of COVID-19 were included. AKI was defined by the presence of acute renal function alteration requiring hemodialysis. A multivariate Cox regression model was used to assess the survival of patients with and without AKI requiring dialysis. The results of the study showed that, of the 187 patients included (55.5% men) with a mean age of 62.8±13.6 years, 37.4% had AKI requiring dialysis. Patients with AKI requiring dialysis used more vasoactive drugs, had greater severity on admission and higher mortality rate (84.3% vs. 63.2%; p=0.002) compared to those without AKI. The risk of death in patients with AKI was higher (crude RR= 1.60; 95% CI 1.13-2.26; p= 0.007). After adjustments for age, sex, comorbidities and clinical severity, the presence of AKI requiring dialysis remained associated with a higher frequency of 90-day mortality (RR= 1.49; 95% CI 1.03-2.15; p=0.032). The survival of patients with severe COVID-19 and AKI requiring dialysis in the studied sample was lower compared to private ICUs in Brazil, which suggests inequalities in the public system.

15.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220529, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420194

ABSTRACT

Resumo Fundamento A nefropatia induzida por contraste (NIC) é definida como deterioração da função renal, representada por um aumento da creatinina sérica ≥25% ou ≥0,5 mg/dL até 72 horas após a exposição ao meio de contraste iodado (MCI). A medida preventiva mais eficaz até o momento é a hidratação venosa (HV). Pouco se sabe sobre a eficácia da hidratação oral (HO) ambulatorial. Objetivo Investigar se a HO ambulatorial com água é tão eficaz quanto a HV com solução salina a 0,9% na prevenção de NIC em procedimentos coronarianos eletivos. Métodos Neste estudo observacional retrospectivo, foram analisados prontuários médicos e dados laboratoriais para coletar dados de indivíduos submetidos a procedimentos coronarianos percutâneos com MCI. Os dados coletados entre 2012 e 2015 avaliaram indivíduos que foram submetidos à HV e entre 2016 e 2020 (após a implementação de um protocolo de HO), os indivíduos que foram submetidos à HO em casa antes e depois de procedimentos coronarianos, conforme orientação da equipe de enfermagem. A significância estatística adotada foi de α=0,05. Resultados No total, 116 pacientes foram incluídos neste estudo, 58 no grupo HV e 58 no grupo HO. Observou-se incidência de NIC de 15% (9/58) no grupo que recebeu HV e 12% (7/58) no grupo que recebeu HO (p=0,68). Conclusão O protocolo de HO realizado pelo paciente parece ser tão eficaz quanto o protocolo de HV hospitalar na proteção renal de indivíduos suscetíveis a desenvolver NIC em intervenções coronarianas eletivas. Essas descobertas devem ser testadas em ensaios mais abrangentes.


Abstract Background Contrast-induced nephropathy (CIN) is defined as worsening renal function, represented by an increase in serum creatinine of ≥ 25% or ≥ 0.5 mg/dL up to 72 h after exposure to iodinated contrast medium (ICM). The most effective preventive measure to date is intravenous hydration (IVH). Little is known about the effectiveness of outpatient oral hydration (OH). Objetive To investigate whether outpatient OH with water is as effective as IVH with 0.9% saline solution in preventing CIN in elective coronary procedures. Methods In this retrospective observational study, we analyzed the medical records and laboratory data of individuals undergoing percutaneous coronary procedures with ICM. Data collected between 2012 and 2015 refer to individuals who underwent IVH and those collected between 2016 and 2020 (after implementation of an OH protocol) correspond to individuals who underwent OH at home before and after coronary procedures as instructed by the nursing team. Statistical significance was established at α = 0.05. Results In total, 116 patients were included in this study: 58 in the IVH group and 58 in the OH group. An incidence of CIN of 15% (9/58) was observed in the group that received IVH and an incidence of 12% (7/58) was seen in the group that received OH (p = 0.68). Conclusion The OH protocol, performed by the patient, appears to be as effective as the in-hospital IVH protocol for the renal protection of individuals susceptible to CIN in elective coronary interventions. These findings should be put to test in larger trials.

16.
J. bras. nefrol ; 44(4): 543-556, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421907

ABSTRACT

Abstract Background: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of coronavirus-19 disease (COVID-19). Therefore, we decided to perform a systematic review and meta-analysis with data from the literature to relate the development of COVID-19 associated-AKI with comorbidities, medications, and the impact of mechanical ventilation. Methods: We performed a systematic review using the Newcastle-Ottawa scale and a meta-analysis using the R program. Relevant studies were searched in the PubMed, Medline, and SciELO electronic databases. Search filters were used to include reports after 2020 and cohort studies. Results: In total, 1166 articles were identified and 55 English-written articles were included based on the risk of bias. Of all COVID-19-hospitalized patients presenting with AKI (n = 18029) classified as Kidney Disease Improving Global Outcomes stage 1 to 3, approximately 18% required mechanical ventilation and 39.2 % died. Around 11.3% of the patients required kidney replacement therapy (KRT) and of these, 1093 died and 321 required continuous KRT. Death is more frequent in individuals with AKI [OR 6.03, 95%CI: 5.73-6.74; p<0.01]. Finally, mechanical ventilation is an aggravating factor in the clinical conditions studied [OR 11.01, 95%CI: 10.29-11.77; p<0.01]. Conclusion: Current literature indicates AKI as an important complication in COVID-19. In this context, we observed that comorbidities, such as chronic kidney disease and heart failure, were more related to the development of AKI. In addition, mechanical ventilation was seen as an aggravating factor in this scenario.


Resumo Antecedentes: Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação frequente da doença do coronavírus-19 (COVID-19). Desta forma, decidimos realizar uma revisão sistemática e uma metanálise com dados da literatura para relacionar o desenvolvimento de LRA associada à COVID-19 com comorbidades, medicamentos e o impacto da ventilação mecânica. Métodos: Realizamos uma revisão sistemática usando a escala de Newcastle-Ottawa e uma metanálise utilizando o programa R. Estudos relevantes foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Medline e SciELO. Foram utilizados filtros de pesquisa para incluir relatos após 2020 e estudos de coorte. Resultados: No total, foram identificados 1166 artigos, e foram incluídos 55 artigos escritos em língua inglesa com base no risco de viés. De todos os pacientes hospitalizados por COVID-19 apresentando LRA (n = 18029) classificados como Kidney Disease Improving Global Outcomes estágios 1 a 3, aproximadamente 18% necessitaram de ventilação mecânica e 39,2% foram a óbito. Cerca de 11,3% dos pacientes necessitaram de terapia renal substitutiva (TRS) e destes, 1093 foram a óbito e 321 necessitaram de TRS contínua. O óbito é mais frequente em indivíduos com LRA [OR 6,03; IC95%: 5,73-6,74; p<0,01]. Por fim, a ventilação mecânica é um fator agravante nas condições clínicas estudadas [OR 11,01; IC95%: 10,29-11,77; p<0,01]. Conclusão: A literatura atual indica a LRA como uma complicação importante na COVID-19. Neste contexto, observamos que comorbidades, como doença renal crônica e insuficiência cardíaca, estiveram mais relacionadas ao desenvolvimento de LRA. Além disso, a ventilação mecânica foi vista como um fator agravante neste cenário.

17.
J. bras. nefrol ; 44(4): 533-542, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421922

ABSTRACT

Abstract Introduction: Kidney transplant (KT) recipients have a high risk for adverse outcomes from infections, such as COVID-19. Methods: We have retrospectively reviewed all KT recipients with documented COVID-19 between March 1, 2020, and March 15, 2021, and analyzed patients' characteristics, clinical course, treatment, and outcomes. Results: We identified 123 patients, 72% were male, with a mean age of 54.5±13.0 years. Twenty percent were asymptomatic, 7% had a nosocomial transmission, and 36% of the remainder required hospitalization. Almost all admitted patients received oxygen, 30% required invasive mechanical ventilation (IMV), more than a half had acute kidney injury, with 10% requiring dialysis, and 20% died. Incidence was comparable to that of the Portuguese population, but the mortality rate was almost four times higher (SMR of 3.768 (95% CI:1.723-7.154). Higher body mass index (OR 1.275, P=0.001), lower baseline graft function (OR 0.968, P=0.015), and nosocomial transmission (OR 13.836, P=0.019) were associated with oxygen demand, whereas female gender (OR 3.801, P=0.031) and lower baseline kidney graft function (OR 0.955, P=0.005), but not body mass index, were associated with IMV and/or death. Conclusion: Mortality rate in KT patients was higher than in the general population and lower baseline kidney function was the most consistent marker for adverse outcomes.


Resumo Introdução: Os receptores de transplante renal (TR) apresentam um alto risco para desfechos adversos de infecções, tais como a COVID-19. Métodos: Revisamos retrospectivamente todos os receptores de TR com COVID-19 documentada entre 1º de Março de 2020 e 15 de Março de 2021, e analisamos as características, curso clínico, tratamento e desfechos dos pacientes. Resultados: Identificamos 123 pacientes, 72% do sexo masculino, com uma média de idade de 54,5±13,0 anos. Vinte por cento eram assintomáticos, 7% apresentaram transmissão nosocomial, e 36% do restante necessitaram de internação. Quase todos os pacientes internados receberam oxigênio, 30% necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI), mais da metade apresentou lesão renal aguda, com 10% necessitando de diálise, e 20% foram a óbito. A incidência foi comparável à da população portuguesa, mas a taxa de mortalidade foi quase quatro vezes superior (TMP de 3,768 (IC 95%: 1,723-7,154). Maior índice de massa corporal (OR 1,275; P=0,001), menor função do enxerto basal (OR 0,968; P=0,015), e transmissão nosocomial (OR 13,836; P=0,019) foram associados à demanda de oxigênio, enquanto sexo feminino (OR 3,801; P=0,031) e menor função do enxerto renal basal (OR 0,955; P=0,005), mas não índice de massa corporal, foram associados à VMI e/ou óbito. Conclusão: A taxa de mortalidade em pacientes com TR foi mais elevada do que na população em geral e a função renal basal mais baixa foi o marcador mais consistente para desfechos adversos.

18.
Rev. nefrol. diál. traspl ; 42(4): 5-5, Dec. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1508780

ABSTRACT

ABSTRACT Background: The role of remote ischemic preconditioning (RIPC) in preventing the development of contrast-induced nephropathy (CIN) and whether there is a difference between the results of applications of RIPC to the upper or lower extremities has not been adequately demonstrated. Methods: We included the patients who underwent coronary angiography due to stable angina pectoris in this single center, randomized, pilot study. We randomly enrolled a total of 168 patients in one of three groups (60 patients in the upper limb RIPC group, 58 patients in the lower limb RIPC group, and 50 patients in the control group). Results: According to the Acute Kidney Injury Network (AKIN), CIN did not develop in any RIPC patients and developed in 6% of controls (OR: 3.511, 95% CI: 2.757-4.471, p=0.025). According to the European Society of Urogenital Radiology (ESUR) guidelines, CIN developed in 1.7% of RIPC patients and 8% of controls (p=0.065). It was found that creatinine levels increased in the control group and decreased in the RIPC groups (baseline: 0.81±0.19mg/dL and 0.86±0.25mg/dL and control: 0.76±0.17mg/dL and 0.91±0.36mg/ dL, p <0.001). When the upper and lower limb RIPC results were compared, there was no statistically significant difference in the incidence of CIN. In multivariate analyses we found out that baseline eGFR, baseline mean blood pressure, contrast agent volume, and RIPC were independently associated with the development of CIN. Conclusions: RIPC is a practically useful method in preventing CIN in patients undergoing coronary angiography. Upper or lower-limb RIPC applications seem to have a similar effect.


RESUMEN No se ha demostrado adecuadamente el papel del preacondicionamiento isquémico remoto (RIPC) en la prevención del desarrollo de nefropatía inducida por contraste (NIC) y si existe una diferencia entre los resultados de las aplicaciones de RIPC en las extremidades superiores o inferiores. Se incluyó a los pacientes sometidos a coronariografía por angina de pecho estable en este estudio piloto, aleatorizado, unicéntrico. Inscribimos al azar a un total de 168 pacientes en uno de los tres grupos (60 pacientes en el grupo de RIPC de miembros superiores, 58 pacientes en el grupo de RIPC de miembros inferiores, 50 pacientes en el grupo de control). De acuerdo con la Acute Kidney Injury Network (AKIN), NIC no se desarrolló en ningún paciente con RIPC y se desarrolló en el 6% de los controles (OR: 3,511, IC del 95%: 2,757-4,471, p = 0,025). Según las directrices de la Sociedad Europea de Radiología Urogenital (ESUR), la NIC se desarrolló en el 1,7% de los pacientes con RIPC y en el 8% de los controles (p = 0,065). Se encontró que los niveles de creatinina aumentaron en el grupo de control y disminuyeron en los grupos de RIPC (línea de base: 0,81 ± 0,19 mg / dL y 0,86 ± 0,25 mg / dL y control: 0,76 ± 0,17 mg / dL y 0,91 ± 0,36 mg / dL, p <0,001). Cuando se compararon los resultados de RIPC de miembros superiores e inferiores, no hubo diferencias estadísticamente significativas en la incidencia de NIC. En análisis multivariado descubrimos que la TFGe basal, la presión arterial media basal, el volumen del agente de contraste y la RIPC se asociaron de forma independiente con el desarrollo de NIC. La RIPC es un método prácticamente útil en la prevención de NIC en pacientes sometidos a coronariografía. Las aplicaciones de RIPC de miembros superiores o inferiores parecen tener un efecto similar.

19.
J. bras. nefrol ; 44(3): 434-442, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405393

ABSTRACT

Abstract The Department of Acute Kidney Injury (IRA) of the Brazilian Society of Nephrology prepared this document for the purpose of standardizing AKI terminology and dialysis modalities in the Portuguese language for Brazil. Several terms with similar meanings have been used in AKI and its dialysis modalities, causing confusion and disparities among patients, nephrologists, health institutions, private care companies, insurance companies and government entities. These disparities can impact medical care, hospital organization and care, as well as the funding and reimbursement of AKI-related procedures. Thus, consensual nomenclature and definitions were developed, including the definitions of AKI, acute kidney disease (AKD) and chronic kidney disease (CKD). Additionally, we addressed all dialysis modalities and extracorporeal procedures related to AKI, currently approved and available in the country. The Brazilian Society of Nephrology hopes that this Consensus can standardize the terminology and provide technical support to all involved in AKI care in Brazil.


Resumo O Departamento de Injúria Renal Aguda (IRA) da Sociedade Brasileira de Nefrologia elaborou o presente documento para fins de padronização da terminologia em IRA e modalidades dialíticas na língua portuguesa para o Brasil. Diversos termos com significados semelhantes têm sido empregados em IRA e suas modalidades dialíticas, causando confusão e disparidades entre pacientes, nefrologistas, instituições de saúde, empresas privadas de assistência, seguradoras e entidades governamentais. Essas disparidades podem impactar a assistência médica, a organização e o atendimento hospitalares, assim como o financiamento e reembolso dos procedimentos relacionados com a IRA. Assim, nomenclatura e definições consensuais foram elaboradas, incluindo-se as definições de IRA, doença renal aguda (DRA) e doença renal crônica (DRC). Adicionalmente, todas as modalidades dialíticas e os procedimentos extracorpóreos relacionados a IRA, atualmente aprovados e disponíveis no país, foram abordados. A Sociedade Brasileira de Nefrologia espera que este Consenso possa padronizar a nomenclatura e prover suporte técnico para todos os atores envolvidos na assistência à IRA no Brasil.

20.
J. bras. nefrol ; 44(3): 310-320, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405407

ABSTRACT

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) has been described in Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) patients and is considered a marker of disease severity and a negative prognostic factor for survival. In this study, the authors aimed to study the impact of transient and persistent acute kidney injury (pAKI) on in-hospital mortality in COVID-19 patients. Methods: This was a retrospective observational study of patients hospitalized with COVID-19 in the Department of Medicine of the Centro Hospitalar Universitario Lisboa Norte, Lisbon, Portugal, between March 2020 and August 2020. A multivariate analysis was performed to predict AKI development and in-hospital mortality. Results: Of 544 patients with COVID-19, 330 developed AKI: 166 persistent AKI (pAKI), 164 with transient AKI. AKI patients were older, had more previous comorbidities, had higher need to be medicated with RAAS inhibitors, had higher baseline serum creatine (SCr) (1.60 mg/dL vs 0.87 mg/dL), higher NL ratio, and more severe acidemia on hospital admission, and more frequently required admission in intensive care unit, mechanical ventilation, and vasopressor use. Patients with persistent AKI had higher SCr level (1.71 mg/dL vs 1.25 mg/dL) on hospital admission. In-hospital mortality was 14.0% and it was higher in AKI patients (18.5% vs 7.0%). CKD and serum ferritin were independent predictors of AKI. AKI did not predict mortality, but pAKI was an independent predictor of mortality, as was age and lactate level. Conclusion: pAKI was independently associated with in-hospital mortality in COVID-19 patients but its impact on long-term follow-up remains to be determined.


Resumo Introdução: A lesão renal aguda (LRA) foi descrita em pacientes com doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) e é considerada um marcador de gravidade da doença e fator prognóstico negativo para sobrevivência. Neste estudo, os autores visaram estudar o impacto da lesão renal aguda transitória e persistente (LRAp) na mortalidade hospitalar em pacientes com COVID-19. Métodos: Estudo observacional retrospectivo de pacientes internados com COVID-19 no Departamento de Medicina do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Lisboa, Portugal, entre Março-Agosto de 2020. Realizou-se análise multivariada para prever desenvolvimento de LRA e mortalidade hospitalar. Resultados: De 544 pacientes com COVID-19, 330 desenvolveram LRA: 166 LRA persistente (LRAp), 164, LRA transitória. Pacientes com LRA eram mais velhos, apresentaram mais comorbidades prévias, maior necessidade de serem medicados com inibidores do SRAA, apresentaram creatina sérica basal mais elevada (CrS) (1,60 mg/dL vs 0,87 mg/dL), maior razão NL, e acidemia mais grave na admissão hospitalar, e necessitaram mais frequentemente de internação na UTI, ventilação mecânica, e uso de vasopressores. Pacientes com LRA persistente apresentaram maior nível de CrS (1,71 mg/dL vs 1,25 mg/dL) na admissão hospitalar. A mortalidade hospitalar foi de 14,0% e foi maior em pacientes com LRA (18,5% vs 7,0%). A DRC e ferritina sérica foram preditores independentes de LRA. A LRA não previu mortalidade, mas a LRAp foi um preditor independente de mortalidade, assim como idade e nível de lactato. Conclusão: A LRAp foi associada independentemente à mortalidade hospitalar em pacientes com COVID-19, mas seu impacto no acompanhamento de longo prazo ainda precisa ser determinado.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL